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Garota

A forma Garotapode ser [feminino singular de garotogaroto] ou [nome feminino].

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garotagarota
|ô| |ô|
( ga·ro·ta

ga·ro·ta

)


nome feminino

1. Criança do sexo feminino. = MENINA

2. Jovem do sexo feminino. = MENINA

3. Pessoa do sexo feminino com quem se namora. = NAMORADA, PEQUENA

4. [Brasil] [Brasil] Veículo de transporte colectivo de passageiros. = ÓNIBUS


garota de programa

[Brasil] [Brasil] Mulher ou jovem que vende os seus serviços sexuais sem se expor na rua, geralmente com negociação ou marcação.

etimologiaOrigem etimológica:feminino de garoto.
garotogaroto
|rô| |rô|
( ga·ro·to

ga·ro·to

)


adjectivoadjetivo

1. Que brinca ou vadia pelas ruas; endiabrado, traquinas, travesso.


nome masculino

2. Gaiato, rapaz, vadio.

3. [Informal] [Informal] Petiz.

4. [Figurado] [Figurado] Indivíduo malcriado e atrevido.

5. Café com leite servido em chávena pequena. = PINGO


garoto de programa

[Brasil] [Brasil] Homem ou jovem que vende os seus serviços sexuais sem se expor na rua, geralmente com negociação ou marcação.

vistoPlural: garotos |ô|.
etimologiaOrigem etimológica:talvez do francês gars, rapaz + -oto.
iconPlural: garotos |ô|.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:garotada, garotagem, garotio.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Garota" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Pode-se utilizar a palavra exigencial? Ex.: selecção exigencial de componentes.
Apesar de o adjectivo exigencial não se encontrar registado em nenhum dos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, ele encontra-se bem formado a partir da aposição do sufixo -al ao substantivo exigência, pelo que o seu uso é possível e até muito frequente, como o revelam pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet, especialmente em contextos relativos às áreas da construção e da engenharia civil, com o significado “que é relativo a ou que envolve uma exigência” (ex.: fizeram uma selecção exigencial dos novos materiais).