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violámos

Será que queria dizer violamos?

A forma violámosé [primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de violarviolar].

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violar1violar1
( vi·o·lar

vi·o·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Forçar alguém a ter relações sexuais. = ESTUPRAR, VIOLENTAR


verbo transitivo

2. Cometer violação ou desrespeito de norma, lei, acordo, etc. (ex.: o contrato viola o direito comunitário). = DESRESPEITAR, INFRINGIR, QUEBRANTAR, QUEBRAR, TRANSGREDIRCUMPRIR, RESPEITAR

3. Desrespeitar lugar sagrado ou merecedor de respeito (ex.: o grupo acusado de violar túmulos foi detido). = PROFANAR

4. Abrir sem pedir autorização (ex.: violar correspondência é crime). = DEVASSAR

5. Forçar a abertura (ex.: os bandidos tentaram violar o cofre). = ARROMBAR, VIOLENTAR

6. Entrar ilegalmente. = INVADIR

7. Tornar público sem permissão (ex.: violar um segredo). = DEVASSAR, DIVULGAR

etimologiaOrigem etimológica:latim violo, -are, tratar com violência, ferir, maltratar, desonrar.
violar2violar2
( vi·o·lar

vi·o·lar

)


nome masculino

[Jogos] [Jogos] Jogo popular.

etimologiaOrigem etimológica:viola + -ar.
violámosviolámos

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Traduzir "violámos" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber se se pode distinguir a palavra 'garnisé' em garniso (masc) e garnisa (fem.) A dúvida prende-se quanto à forma de distinguir quanto ao género.
A palavra garnisé, para além de adjectivo uniforme (ex.: galo garnisé, galinha garnisé), pode também ser usada como substantivo comum de dois (possui uma mesma forma para os dois géneros), flexionando apenas em número (ex.: tinha algumas garnisés na capoeira; o garnisé cantou) e não apresentando, portanto, as flexões de género que refere. Neste tipo de substantivos, o feminino ou o masculino é indicado pelos determinantes com que coocorrem (nos exemplos acima, algumas e o), que flexionam em género, consoante o sexo do referente.