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varie

A forma variepode ser [primeira pessoa singular do presente do conjuntivo de variarvariar], [terceira pessoa singular do imperativo de variarvariar] ou [terceira pessoa singular do presente do conjuntivo de variarvariar].

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variarvariar
( va·ri·ar

va·ri·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tornar diverso ou vário. = DIVERSIFICAR, VARIEGAR

2. Fazer alteração em. = ALTERAR

3. Escolher um e outro(s), alternadamente. = ALTERNAR, REVEZAR

4. Dar cores diferentes a. = MATIZAR

5. [Música] [Música] Fazer variações musicais.

6. [Brasil] [Brasil] Submeter um cavalo a exercício com outro para corridas.


verbo intransitivo

7. Sofrer mudança.

8. Apresentar aspectos diversos. = ALTERAR-SE, MODIFICAR-SE, MUDAR

9. Ser de opinião diferente.

10. Mudar de opinião ou de ideias; ser inconstante, volúvel.

11. Mudar de direcção (vento).

12. Perder a razão. = DESVAIRAR, TRESVARIAR

13. [Física] [Física] Desviar-se do norte (agulha).

etimologiaOrigem etimológica:latim vario, -are.
Confrontar: varear.

Auxiliares de tradução

Traduzir "varie" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].