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pregava

A forma pregavapode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de pregarpregar] ou [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de pregarpregar].

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pregar1pregar1
( pre·gar

pre·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fixar ou segurar com prego.

2. Introduzir prego em. = CRAVAR

3. [Costura] [Costura] Unir, pegar (com alfinetes, com pontos de costura ou qualquer outro meio).

4. Fixar o olhar. = FITAR

5. [Informal] [Informal] Dar com força ou intensidade (ex.: pregar um murro; pregar um beijo). = APLICAR, ASSENTAR, IMPINGIR, PESPEGAR

6. Fazer sentir o efeito de algo (ex.: pregar uma mentira; pregar uma partida; pregar um raspanete; pregar um susto).

7. Produzir, causar.

8. Fazer cair. = ARREMESSAR

9. Ir parar a.


verbo pronominal

10. Conservar-se por muito tempo no mesmo lugar ou na mesma função.

etimologiaOrigem etimológica:latim plico, -are, dobrar, enrolar.

pregar2pregar2
|è| |è|
( pre·gar

pre·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Anunciar do púlpito a palavra de Deus.

2. [Figurado] [Figurado] Louvar, exaltar, preconizar.

3. Propagar, apregoando, evangelizando.

4. Fazer propaganda de.

5. Inculcar, alardear.


verbo intransitivo

6. Pronunciar sermões.

7. Evangelizar.

8. Propagar o cristianismo.

9. [Figurado] [Figurado] Bradar, clamar.

10. Protestar.

11. Vociferar.

etimologiaOrigem etimológica:latim praedico, -are, proclamar, publicar, louvar, pregar.

pregar3pregar3
( pre·gar

pre·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer pregas. = PLISSAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

2. Fazer ou adquirir dobras, rugas. = DOBRAR, FRANZIR, ENRUGAR

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: PREGUEAR

etimologiaOrigem etimológica:prega + -ar.

pregavapregava

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).