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alfinetes

A forma alfinetespode ser [segunda pessoa singular do presente do conjuntivo de alfinetaralfinetar], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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alfinetealfinete
|ê| |ê|
( al·fi·ne·te

al·fi·ne·te

)
Imagem

BotânicaBotânica

Planta herbácea.


nome masculino

1. Peça metálica com que se prende roupa, pregando-a.

2. Broche de senhora.

3. Jóia que se prega na gravata.

4. [Entomologia] [Entomologia] Pequeno insecto coleóptero (Diabrotica speciosa) da família dos crisomelídeos, de coloração verde-clara com manchas amarelas nos élitros, cujas larvas se alimentam das raízes das plantas e perfuram os tubérculos das batatas. = BICHA-ALFINETE, BICHA-AMARELA, BICHA-DO-MILHO, BICHA-GALO, TRAVELA, VAQUINHA

5. [Botânica] [Botânica] Planta herbácea.Imagem

alfinetes


nome masculino plural

6. Conjunto de pequenas despesas particulares, geralmente supérfluas.


alfinete de fralda

[Brasil] [Brasil] O mesmo que alfinete de segurança.

alfinete de segurança

Espécie de alfinete cuja ponta se encaixa numa cavidade, para não se desprender nem picar.

não valer um alfinete

[Informal] [Informal] Não ter valor nenhum; não valer nada (ex.: o livro não vale um alfinete).

alfinetaralfinetar
( al·fi·ne·tar

al·fi·ne·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Espetar ou picar-se com alfinete (ex.: alfinetar um dedo; alfinetou-se na mão).

2. Marcar com alfinete, especialmente na costura (ex.: falta alfinetar a bainha da saia).

3. Prender com alfinete (ex.: alfinetar galões).


verbo transitivo

4. Dar forma de alfinete a.

5. Provocar dor fina e aguda.

6. [Figurado] [Figurado] Dirigir críticas sarcásticas ou remoques a (ex.: alfinetar a concorrência). = CRITICAR, SATIRIZAR

7. [Figurado] [Figurado] Ferir ou ofender com palavras (ex.: não perdeu a oportunidade de alfinetar o ex-companheiro). = ESPETAR, MAGOAR

etimologiaOrigem etimológica:alfinete + -ar.

alfinetesalfinetes

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Dúvidas linguísticas



Qual a maneira correcta de escrever o nome da freguesia alentejana Évoramonte, Evoramonte, Évora Monte, Évora-Monte? Não encontro consenso...
A grafia correcta desta povoação alentejana deverá ser Évora Monte, segundo as principais obras de referência, nomeadamente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Editora Coimbra, 1966) ou o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Livros Horizonte, 2003). Do ponto de vista oficial, também é a forma Évora Monte que consta no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, da Direcção Geral da Administração Interna e na lista de freguesias publicada pelo STAPE em 2005.

No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, José Pedro Machado refere que o nome da povoação “está por Évora do monte ou Évora a do monte” e apresenta-nos uma abonação do que deverá ser a mais antiga ocorrência conhecida deste topónimo: Euoramonti (ocorre em 1271, na Chancelaria de D. Afonso III), o que, de alguma forma, poderá explicar a forma Evoramonte, que é desaconselhável. Esta forma é, no entanto, bastante frequente, provavelmente também por analogia com outros topónimos em que a palavra monte se aglutinou com outras palavras, como Belmonte, Vaiamonte ou Videmonte.

A grafia Évora-Monte é de evitar e a forma Évoramonte é claramente violadora das regras ortográficas do português, uma vez que as palavras em português só podem ser graficamente acentuadas numa das três últimas sílabas.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.