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pegadinha

A forma pegadinhapode ser [derivação feminino singular de pegadopegado] ou [nome feminino].

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pegadinhapegadinha
( pe·ga·di·nha

pe·ga·di·nha

)


nome feminino

1. [Brasil] [Brasil] [Televisão] [Televisão] Encenação filmada secretamente onde os participantes são surpreendidos com situações cómicas, constrangedoras, provocatórias ou insólitas.

2. [Brasil] [Brasil] Brincadeira que, por divertimento ou troça, se faz para iludir ou enganar alguém. = PARTIDA

etimologiaOrigem etimológica:pegada + -inha, feminino de -inho.
pegadopegado
( pe·ga·do

pe·ga·do

)


adjectivoadjetivo

1. Aglutinado, colado.

2. Justaposto.

3. Agarrado.

4. Unido.

5. Preso.

6. Junto, contíguo, próximo.

7. Diz-se das plantas que criaram raízes.

8. Diz-se das pessoas que estão em desavença.

9. Diz-se do cavalo que não quer andar.

10. Diz-se da comida quando parte dela fica aderente à vasilha em que foi ao lume e adquire cheiro a esturro.


estar muito pegado a uma pessoa

Ser muito da sua intimidade.

Confrontar: pejado.


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Gostaria de saber porque é que que o verbo miar, e outros que indicam o modo de comunicação de animais irracionais, só se conjuga na 3ª pessoa. E assim sendo, a frase "Quando tu mias assim fico contente" teria um erro ortográfico? Não se pode falar em discurso directo com um animal? Não se pode reproduzir um diálogo (miado) entre gatos, escrevendo "Tu mias muito bem, mas não me alegras".
Os verbos referentes às vozes dos animais são geralmente considerados unipessoais pelas gramáticas tradicionais, isto é, são apresentados como tendo flexões apenas na 3.ª pessoa, quer do singular quer do plural (mia, miam, miava, miavam, etc.). No entanto, existem obras, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Lisboa, Círculo de Leitores, 2002) ou o Dicionário dos Verbos Portugueses (Porto, Porto Editora, s. d.), que apresentam verbos como miar conjugados em todas as pessoas e tempos, uma vez que podem, em sentido figurado ou em contextos específicos, ser utilizados segundo o paradigma dos verbos regulares.