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jugula

A forma jugulapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de jugularjugular] ou [terceira pessoa singular do presente do indicativo de jugularjugular].

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jugular1jugular1
( ju·gu·lar

ju·gu·lar

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. [Anatomia] [Anatomia] Relativo ao pescoço.


nome feminino

2. [Anatomia] [Anatomia] Cada uma das veias que transportam o sangue venoso da cabeça até à veia cava superior (ex.: jugular externa direita; jugular externa esquerda; jugular interna direita; jugular interna esquerda). = VEIA JUGULAR

etimologiaOrigem etimológica:latim jugulus, -i, goelas, garganta + -ar.
jugular2jugular2
( ju·gu·lar

ju·gu·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Cortar a cabeça ou o pescoço de. = DECAPITAR, DEGOLAR

2. Causar a morte de. = ASSASSINAR, MATAR

3. Evitar que se desenvolva. = DEBELAR, EXTINGUIR

4. Controlar sentimentos, desejos ou vontades. = DOMINAR, SUBJUGAR

etimologiaOrigem etimológica:latim jugulo, -are.


Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.