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espetássemos

A forma espetássemosé [primeira pessoa plural do pretérito imperfeito do conjuntivo de espetarespetar].

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espetarespetar
( es·pe·tar

es·pe·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Enfiar em espeto.

2. Atravessar ou perfurar com espeto.

3. Trespassar.

4. Cravar.

5. Pregar.

6. Enterrar.

7. [Figurado] [Figurado] Entalar, lograr, enganar, comprometer.

8. [Informal] [Informal] Impingir.


verbo pronominal

9. Ficar espetado.

10. Levar uma espetadela ou picadela.

11. Cravar-se.

12. Comprometer-se.

13. Encalacrar-se.

14. Fazer má figura.

15. Dar má lição.

16. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Dar uma queda (ex.: espetou-se na descida). = ESBARDALHAR, ESPALHAR


verbo transitivo e pronominal

17. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Ir ou bater com violência contra algo (ex.: a roda derrapou e ele ia espetando a bicicleta contra o muro; espetou-se de carro). = ESBARDALHAR, ESTAMPAR

espetássemosespetássemos

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.