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embargo

A forma embargopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de embargarembargar], [nome masculino plural] ou [nome masculino].

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embargoembargo
( em·bar·go

em·bar·go

)


nome masculino

1. Obstáculo; estorvo; apreensão.

2. Impedimento de continuar uma obra.

3. Impedimento à execução de uma sentença; suspensão da entrega de uma posse para a litigiar no foro.

4. Detenção por ordem da autoridade.

5. Proibição de um navio sair do porto.

6. Arresto.

embargos


nome masculino plural

7. As razões com que se fundamenta e requer o embargo.


sem embargo

Contudo, não obstante.

embargarembargar
( em·bar·gar

em·bar·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr embargos ou obstáculos a. = DIFICULTAR, ESTORVAR, IMPEDIR

2. Suspender uma acção (ex.: a câmara embargou a obra).

3. Confiscar.

4. Não deixar que se manifeste. = CONTER, REPRIMIR, TOLHER

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: DESEMBARGAR

etimologiaOrigem etimológica: latim *imbracare, de braca, -ae, bragas, calções compridos.
embargoembargo

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.