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condenação

A forma condenaçãopode ser [derivação feminino singular de condenarcondenar] ou [nome feminino].

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condenaçãocondenação
( con·de·na·ção

con·de·na·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de condenar.

2. [Figurado] [Figurado] Censura.

3. Reprovação.

etimologiaOrigem etimológica:latim condemnatio, -onis.
condenarcondenar
( con·de·nar

con·de·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Declarar ou declarar-se como culpado.ABSOLVER

2. Impor ou impor-se uma obrigação ou um castigo. = CASTIGAR, FORÇAR, OBRIGAR, SUJEITAR


verbo transitivo

3. Impor pena a. = SENTENCIAR

4. Impor (a alguém) a pena de. = SENTENCIAR

5. Considerar censurável, reprovável ou contra determinados princípios. = CENSURAR, DESAPROVAR, REPROVARACEITAR, APROVAR

6. [Figurado] [Figurado] Rejeitar por incapaz.

7. Anatematizar; acusar.

8. Mostrar a criminalidade de; dar provas contra si. = INCRIMINARILIBAR, INOCENTAR

9. Declarar incurável ou sem esperança (ex.: condenar um doente). = DESENGANAR

etimologiaOrigem etimológica:latim condemno, -are.

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Traduzir "condenação" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Em uma determinada frase foi usado: "Em acontecendo que o caso seja revisto..... "
Esta construção da frase acima está correta?
No português contemporâneo, a construção com o gerúndio antecedido da preposição em é possível, apesar de relativamente rara.

Esta construção é enfática, não acrescenta nenhuma informação ao uso do gerúndio simples. É possível encontrá-la com uma função adverbial, geralmente para indicar simultaneidade ou anterioridade imediata (ex.: em chegando o tempo quente, vamos à praia), ou ainda para indicar um valor condicional (ex.: em querendo [= se ele quiser], ele consegue; em sendo necessário [= se for necessário], eu venho cá ajudar).




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).