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condenado

A forma condenadopode ser [masculino singular particípio passado de condenarcondenar] ou [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino].

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condenadocondenado
( con·de·na·do

con·de·na·do

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

1. Que ou o que sofreu condenação.

2. Réprobo.

3. Criminoso.

condenarcondenar
( con·de·nar

con·de·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Declarar ou declarar-se como culpado.ABSOLVER

2. Impor ou impor-se uma obrigação ou um castigo. = CASTIGAR, FORÇAR, OBRIGAR, SUJEITAR


verbo transitivo

3. Impor pena a. = SENTENCIAR

4. Impor (a alguém) a pena de. = SENTENCIAR

5. Considerar censurável, reprovável ou contra determinados princípios. = CENSURAR, DESAPROVAR, REPROVARACEITAR, APROVAR

6. [Figurado] [Figurado] Rejeitar por incapaz.

7. Anatematizar; acusar.

8. Mostrar a criminalidade de; dar provas contra si. = INCRIMINARILIBAR, INOCENTAR

9. Declarar incurável ou sem esperança (ex.: condenar um doente). = DESENGANAR

etimologiaOrigem etimológica:latim condemno, -are.

condenadocondenado

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Dúvidas linguísticas



A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!



Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).