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bisonhamente

A forma bisonhamentepode ser [derivação de bisonhobisonho] ou [advérbio].

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bisonhamentebisonhamente
( bi·so·nha·men·te

bi·so·nha·men·te

)


advérbio

De modo bisonho.

etimologiaOrigem etimológica:bisonho + -mente.

bisonhobisonho
|zô| |zô|
( bi·so·nho

bi·so·nho

)


adjectivoadjetivo

1. Que tem pouca experiência ou conhecimento militar (ex.: soldado bisonho; tropas bisonhas).AGUERRIDO

2. [Por extensão] [Por extensão] Que denota pouca experiência ou habilidade em qualquer área ou ofício (ex.: a equipa perdeu devido à actuação bisonha do guarda-redes). = INÁBIL, INEXPERIENTE, NOVATO, VERDEEXPERIENTE, PERITO

3. [Figurado] [Figurado] Que revela timidez ou insegurança (ex.: sorriso bisonho). = ACANHADO, TÍMIDODESEMBARAÇADO, DESINIBIDO

4. Que é sombrio ou mal-humorado (ex.: rosto bisonho). = CARRANCUDO

etimologiaOrigem etimológica:italiano bisogno, necessidade.

vistoPlural: bisonhos |zô|.
iconPlural: bisonhos |zô|.
bisonhamentebisonhamente

Palavras vizinhas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.