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varras

A forma varrasé [segunda pessoa singular do presente do conjuntivo de varrervarrer].

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varrervarrer
|ê| |ê|
( var·rer

var·rer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Limpar com vassoura.

2. [Figurado] [Figurado] Limpar de. = DESPEJAR, EXCLUIR, TIRAR

3. Dispersar, pôr em fuga.

4. Causar destruição em (ex.: o incêndio varreu o pinhal). = ARRASAR, DESTRUIR

5. Arrastar-se por (ex.: o vestido varria o chão).

6. Levar com ímpeto. = IMPELIR

7. Deslizar por cima de. = ROÇAR

8. [Tecnologia] [Tecnologia] Percorrer uma superfície ou uma área, para exploração, detecção ou localização de algo (ex.: o radar varre a área circundante do navio).


verbo transitivo e pronominal

9. Fazer desaparecer ou desaparecer. = DESFAZER, DESVANECER, DISSIPAR

10. Fazer esquecer ou cair no esquecimento; deixar ou ficar no olvido (ex.: varreu da ideia aqueles pensamentos; isso varreu-se e não me lembrei mais).


verbo intransitivo

11. [Informal] [Informal] Perder o crédito; acabar, findar.


nome masculino

12. Acto de varrer. = VARRIDELA, VARREDURA, VARRIMENTO

etimologiaOrigem etimológica:latim verro, -ere.

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Dúvidas linguísticas



Utilizo com frequência o corrector linguístico, constituindo este uma importante ferramenta de trabalho. Constatei que, ao contrário do que considerava, a palavra pátio tem esta ortografia, e não páteo. Gostaria que me informassem se existiu algum acordo ortográfico recente ou se, pelo contrário, a ortografia actual sempre foi a correcta.
Já no texto da base IX do Acordo Ortográfico de 1945 (e na base V do Acordo Ortográfico de 1990), é referida a forma pátio, pelo que esta é a única forma considerada correcta.

É no entanto algo frequente a utilização da forma páteo, nomeadamente em estabelecimentos comerciais; esta forma pode ser considerada uma grafia mais antiga, de uma altura em que as convenções ortográficas ainda não tinham estabilizado a grafia do português.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).