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pipoco

A forma pipocopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de pipocarpipocar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
pipocopipoco
|pô| |pô|
( pi·po·co

pi·po·co

)


nome masculino

1. [Brasil] [Brasil] Acto ou efeito de pipocar ou rebentar.

2. [Brasil] [Brasil] Ruído feito por aquilo que estala ou explode. = ESTALADA, ESTALO, ESTAMPIDO

3. [Brasil] [Brasil] Conflito, contenda.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de pipocar.
vistoPlural: pipocos |ô|.
iconPlural: pipocos |ô|.
pipocarpipocar
( pi·po·car

pi·po·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Rebentar com barulho ou como pipoca (ex.: a rolha da garrafa pipocou). = PIPOQUEAR

2. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Ferver em borbotões (ex.: a água pipocava na panela). = BORBULHAR

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Aparecer de repente (ex.: na época pipocaram boatos sobre o caso).

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] [Desporto] [Esporte] Ficar com medo e hesitar numa jogada (ex.: os jogadores da selecção não podem pipocar).

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ESPIPOCAR

etimologiaOrigem etimológica: pipoca + -ar.
pipocopipoco


Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).