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obliquamente

A forma obliquamentepode ser [derivação de oblíquooblíquo] ou [advérbio].

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obliquamenteobliquamente
( o·bli·qua·men·te

o·bli·qua·men·te

)


advérbio

De modo oblíquo.

etimologiaOrigem etimológica: oblíquo + -mente.
oblíquooblíquo
( o·blí·quo

o·blí·quo

)


adjectivoadjetivo

1. Não perpendicular, não vertical. = INCLINADO

2. Que se apresenta ou vai de soslaio.

3. Dirigido de lado.

4. Em diagonal. = ENVIESADO

5. [Figurado] [Figurado] Doble, dissimulado.

6. [Figurado] [Figurado] Ambíguo, dúbio.

7. [Geometria] [Geometria] Diz-se do sólido cujo eixo não é perpendicular à base.

8. [Gramática] [Gramática] Diz-se dos casos da declinação exceptuando o nominativo que se chama caso directo.

9. [Gramática] [Gramática] Que desempenha a função de complemento oblíquo ou de agente da passiva (ex.: a palavra mim é um pronome oblíquo; ti é uma forma oblíqua).


grande oblíquo

Diz-se do músculo ocular que faz mover o olho para o lado do canto interno.

etimologiaOrigem etimológica: latim obliquus, -a, -um.
obliquamenteobliquamente

Auxiliares de tradução

Traduzir "obliquamente" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).