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entroncará

Será que queria dizer entroncara?

A forma entroncaráé [terceira pessoa singular do futuro do indicativo de entroncarentroncar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
entroncarentroncar
( en·tron·car

en·tron·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Criar tronco ou ficar mais grosso. = ENTRONQUECER

2. Ficar mais forte ou mais robusto (ex.: depois de uns meses de treino, o rapaz entroncou). = ENCORPAR, ENFORMAR, ENGROSSAR, ENTRONQUECER


verbo transitivo e pronominal

3. Ter ligação com algo principal, à semelhança de um ramo em relação ao tronco de uma árcore (ex.: o estradão vai entroncar numa estrada municipal; a história entronca-se no enredo principal do romance). = INSERIR-SE, JUNTAR-SE, REUNIR-SE

4. Ter, uma pessoa ou geração, ligação a um tronco de parentesco ou de árvore genealógica. = ENGARFAR

5. Fazer junção de uma coisa com outra.

etimologiaOrigem etimológica:en- + tronco + -ar.


Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).