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empanardes

A forma empanardespode ser [segunda pessoa plural do futuro do conjuntivo de empanarempanar] ou [segunda pessoa plural infinitivo flexionado de empanarempanar].

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empanar1empanar1
( em·pa·nar

em·pa·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Cobrir ou cobrir-se com panos.DESEMPANAR

2. Não deixar ver ou não se deixar ver. = ENCOBRIR, ESCONDER

3. [Figurado] [Figurado] Tornar ou ficar baço ou pouco transparente. = DESLUSTRAR, EMBACIAR, OBSCURECER

4. [Figurado] [Figurado] Tirar ou perder o valor ou a reputação. = DENEGRIR, DESLUSTRAR, MACULAR

etimologiaOrigem etimológica:en- + pano + -ar.

empanar2empanar2
( em·pa·nar

em·pa·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

Ter (principalmente motor de veículo) uma pane ou uma avaria. = AVARIARDESEMPANAR

etimologiaOrigem etimológica:en- + pane + -ar.

empanar3empanar3
( em·pa·nar

em·pa·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

[Brasil] [Brasil] [Culinária] [Culinária] Passar por ovo batido e cobrir de pão ralado ou de farinha de trigo para depois fritar. = PANAR

etimologiaOrigem etimológica:en- + panar.

empanardesempanardes


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).