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dirigiu-se

A forma dirigiu-seé [terceira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de dirigirdirigir].

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dirigirdirigir
( di·ri·gir

di·ri·gir

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ter a direcção de.

2. Ter poderes ou responsabilidades de administração, de gestão. = ADMINISTRAR, GERIR, GOVERNAR, SUPERINTENDER

3. Orientar um grupo de pessoas. = REGER

4. Indicar um rumo ou uma direcção a. = DIRECCIONAR, ENCAMINHAR, GUIAR

5. Mover em determinado sentido ou direcção.

6. Volver, voltar.

7. Enviar algo a alguém. = ENDEREÇAR, REMETER


verbo transitivo e intransitivo

8. Estar ou ter capacidade para estar no comando de um veículo (ex.: dirigir um camião; aprendeu a dirigir). = CONDUZIR, GUIAR

9. [Brasil] [Brasil] Proceder à planificação e execução de um filme, de uma emissão de televisão ou de rádio.


verbo pronominal

10. Tomar ou seguir uma direcção. = ENCAMINHAR-SE, IR

11. Aproximar-se para dizer ou pedir algo (ex.: dirigiu-se a um polícia).

etimologiaOrigem etimológica:latim dirigo, -ere, pôr em linha recta, alinhar.

dirigiu-sedirigiu-se

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber a etimologia e significado da palavra Fontoura, que, ao que sei, para além de nome é igualmente uma localidade nas Astúrias. E ainda a etimologia de Gouveia, igualmente nome próprio e localidade.
De acordo com o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, da autoria de José Pedro Machado (Lisboa, Livros Horizonte, 2003), o topónimo Fontoura, que dá o nome a localidades nas regiões de Carrazeda de Ansiães, Ílhavo, Lamego, Ponte de Lima, Resende, Valença, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia, Vila Verde e Galiza, terá origem no latim Fonte Aurea, que significa “fonte dourada”.

O topónimo Gouveia, com ocorrência em Portugal e no Brasil, é de origem incerta, mas José Pedro Machado põe a hipótese de estar relacionado com o antropónimo Gaudila.

Os apelidos Fontoura e Gouveia terão origem nos respectivos topónimos.