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destrinças

A forma destrinçaspode ser [feminino plural de destrinçadestrinça] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de destrinçardestrinçar].

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destrinçardestrinçar
( des·trin·çar

des·trin·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Proceder à destrinça de; separar o que está emaranhado. = DESENLEAR, DESENREDAR, DESINTRINCAREMARANHAR, EMBARAÇAR, ENREDAR, INTRINCAR

2. [Figurado] [Figurado] Expor minuciosamente. = DISCRIMINAR, ESMIUÇAR

3. Desenredar; apurar.

4. [Direito] [Direito] Dividir proporcionalmente um foro por meio de destrinça.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

iconeConfrontar: destrincar.
destrinçadestrinça
( des·trin·ça

des·trin·ça

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de destrinçar.

2. [Direito] [Direito] Distribuição dos encargos de um foro pelos quinhoeiros.

3. Distribuição das águas de rega, por vários prédios.

4. [Figurado] [Figurado] Individuação.

5. Separação minuciosa.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de destrinçar.

destrinçasdestrinças


Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.