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desligais

A forma desligaisé [segunda pessoa plural do presente do indicativo de desligardesligar].

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desligardesligar
( des·li·gar

des·li·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Desfazer ou desfazer-se uma ligação (ex.: é impossível desligar a teoria da prática; a deputada desligou-se do partido).LIGAR

2. Parar o funcionamento de um aparelho, dispositivo ou mecanismo (ex.: desligue o microfone; desliguem a luz quando saírem; o computador desligou-se). = APAGARLIGAR

3. [Informática, Telecomunicações] [Informática, Telecomunicações] Desfazer uma ligação a um computador ou dispositivo ou a uma rede de computadores ou dispositivos.LIGAR

4. Deixar de dar atenção ou importância (ex.: ao fim-de-semana, eu desligo do trabalho; desligou-se e não pensou mais no assunto).LIGAR

5. Libertar ou libertar-se de obrigação ou compromisso. = DESOBRIGAR, LIBERAROBRIGAR


verbo transitivo e intransitivo

6. Interromper um telefonema ou um contacto semelhante (ex.: desligaram o telefone; acho que ele já desligou).LIGAR


verbo transitivo

7. Desunir o que estava ligado ou atado (ex.: desligou o reboque). = DESATAR, DESPRENDER, SEPARARLIGAR

8. Tirar uma ligadura (ex.: desligar o tornozelo).LIGAR

9. [Teologia] [Teologia] Absolver.

etimologiaOrigem etimológica:des- + ligar.

desligaisdesligais

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Utilizamos a palavra exemplar quando nos referirmos a uma cópia dum livro. É certo falar num exemplar dum vídeo também, ou será que um vídeo tem cópias em vez de exemplares?
No caso que refere, o substantivo exemplar é sinónimo de cópia (como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa), pelo que é correcto dizer, por exemplo, Já só há um exemplar deste vídeo.