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desanuviamento

A forma desanuviamentopode ser [derivação masculino singular de desanuviardesanuviar] ou [nome masculino].

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desanuviamentodesanuviamento
( de·sa·nu·vi·a·men·to

de·sa·nu·vi·a·men·to

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de desanuviar ou de se desanuviar (ex.: observou o desanuviamento do céu).

2. [Figurado] [Figurado] Redução ou suspensão de sentimento negativo ou opressor (ex.: desanuviamento da tensão internacional).

etimologiaOrigem etimológica:desanuviar + -mento.
desanuviardesanuviar
( de·sa·nu·vi·ar

de·sa·nu·vi·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

1. Deixar ou ficar sem nuvens ou sem nevoeiro. = LIMPARANUVIAR, NUBLAR

2. [Figurado] [Figurado] Libertar do que causa sensação ou sentimento negativo ou opressor. = DESASSOMBRAR, SERENAR, TRANQUILIZAR

3. Desenrugar o cenho.

etimologiaOrigem etimológica:des- + anuviar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "desanuviamento" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



3ª ou 3.ª? Pergunto isto porque me lembro de uma vez ter lido que 23o significa 23 graus e 23.º vigésimo terceiro.
Nenhuma das opções pode ser considerada errada, uma vez que não há nada no Acordo Ortográfico (nem de 1945, nem de 1990) que se pronuncie sobre este facto. O texto legal do Acordo Ortográfico usa sistematicamente os numerais ordinais com ponto antes da letra que indica o género do numeral, o que pode tornar preferencial a opção 3.ª, em detrimento de , mas não torna esta segunda opção errada. É um facto que 23º será ambíguo (vinte e três graus/vigésimo terceiro) e que 23.º o desambigua, mas há mais ambiguidades na língua e não é uma ambiguidade que torna um enunciado errado.