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conseguiu-te

A forma conseguiu-teé [terceira pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de conseguirconseguir].

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conseguirconseguir
|guí| |guí|
( con·se·guir

con·se·guir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Chegar a um objectivo, geralmente depois de dificuldades (ex.: espero conseguir um salário melhor; conseguiu uma bolsa de estudos para a filha; o fisioterapeuta conseguiu que o atleta recuperasse rapidamente). = ALCANÇAR, ATINGIR, CONQUISTARFRACASSAR

2. Chegar a um valor, a um resultado, a uma quantia (ex.: a equipa já conseguiu 23 pontos; conseguiram angariar mil euros). = OBTERPERDER


verbo auxiliar

3. Usa-se, seguido de verbo no infinitivo, para indicar que a acção, o processo ou o estado referido pelo verbo principal foi alcançado (ex.: a ventania conseguiu arrancar parte do telhado; ele conseguiu estar concentrado durante toda a manhã; consegue passar?).

etimologiaOrigem etimológica:latim consequor, -i, seguir com, ir atrás de, perseguir, obter, atingir, compreender.
conseguiu-teconseguiu-te

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.