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concentrado

A forma concentradopode ser [masculino singular particípio passado de concentrarconcentrar], [adjectivoadjetivo] ou [nome masculino].

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concentradoconcentrado
( con·cen·tra·do

con·cen·tra·do

)


adjectivoadjetivo

1. De que se extraiu a parte aquosa.

2. Reservado, não comunicativo.

3. Oculto.

4. Dissimulado.

5. Latente.

6. Que está aplicado em ou atento a alguma coisa. = MEDITABUNDO, PENSATIVODISTRAÍDO


nome masculino

7. [Culinária] [Culinária] Alimento ou produto alimentar cujo teor de água foi total ou parcialmente reduzido (ex.: concentrado de tomate).

etimologiaOrigem etimológica:particípio de concentrar.

concentrarconcentrar
( con·cen·trar

con·cen·trar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Reunir ou reunir-se num centro ou num mesmo ponto. = JUNTAR, REUNIRDISPERSAR, ESPALHAR

2. Fazer convergir ou convergir.

3. Tornar ou ficar mais denso ou mais espesso. = CONDENSAR

4. Aplicar o interesse, a imaginação ou algum sentimento maioritariamente num só objecto ou tarefa (ex.: concentra a atenção num ponto; concentrou-se mais nos estudos). = FOCAR

5. [Desporto] [Esporte] Reunir ou reunir-se uma equipa em local específico antes de um jogo ou início de temporada, para descansar ou receber instruções.


verbo transitivo

6. [Química] [Química] Aumentar a proporção de um soluto numa solução.

7. [Pouco usado] [Pouco usado] Não dar expansão a; evitar que se perceba. = CONTER, DISFARÇAR, DISSIMULAR, ENCOBRIR


verbo pronominal

8. Meditar profundamente ou abismar-se nos seus pensamentos. = ENSIMESMAR-SE

9. Viver no isolamento.

etimologiaOrigem etimológica:con- + centro + -ar.

concentradoconcentrado

Auxiliares de tradução

Traduzir "concentrado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Negocia ou negoceia? Em português de Portugal, a 3ª pessoa do singular do Presente do Indicativo é negocia ou negoceia? Aprendi na escola (portuguesa) e sempre disse negoceia e qual o meu espanto que aqui, na Priberam, aparece o vocábulo negocia na conjugação do verbo. Como no corrector de português de Portugal a expressão Ele negocia não apresenta erro, deduzo que as duas formas estarão correctas. Se por aqui, no Brasil, o termo usado é negocia, pergunto qual o termo que um português deve aplicar.
No português de Portugal é aceite a dupla conjugação do verbo negociar nas formas do presente do indicativo (negocio/negoceio, negocias/negoceias, negocia/negoceia, negociam/negoceiam), do presente do conjuntivo (negocie/negoceie, negocies/negoceies, negocie/negoceie, negociem/negoceiem) e do imperativo (negocia/negoceia, negocie/negoceie, negociem/negoceiem), ao contrário do português do Brasil, que apenas permite a conjugação com a vogal temática -i- e não com o ditongo -ei- (negocio, negocias, etc.).

A mesma diferença de conjugação entre as duas normas do português (europeia e brasileira) apresentam os verbos derivados de negociar (desnegociar, renegociar), bem como os verbos agenciar, cadenciar, comerciar, diligenciar, licenciar, obsequiar e premiar.