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Quês

A forma Quêsé [masculino plural de quêquê].

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quê1quê1


nome masculino

Nome da letra Q ou q.

etimologiaOrigem etimológica:pronúncia da letra q.
Confrontar: que.
quê2quê2


nome masculino

1. Dificuldade, complicação (ex.: ainda há uns quês por resolver).

2. Alguma coisa (ex.: acho que isto tem um quê de subversão).


pronome interrogativo

3. Expressão usada para questionar o que foi dito anteriormente ou como pedido de repetição do que foi dito (ex.: Quê? Não entendi.). = COMO, O QUÊ


interjeição

4. Expressão usada, com entoação interrogativa, para indicar espanto ou contrariedade (ex.: Quê?! O filme ainda não começou?). = O QUÊ


e quê

Usa-se para questionar o interesse ou a importância do que foi dito anteriormente. = E DAÍ

o quê

Usa-se para questionar o que foi dito anteriormente ou como pedido de repetição do que foi dito (ex.: O quê? Pode falar mais alto, por favor?). = COMO, QUÊ

Usa-se com entoação interrogativa, para indicar espanto ou contrariedade (ex.: O quê?! Isso é inadmissível!). = QUÊ

etimologiaOrigem etimológica:latim quem.
Confrontar: que.

Auxiliares de tradução

Traduzir "Quês" para: Espanhol Francês Inglês

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.