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Diretos

A forma Diretosé [masculino plural de directodiretodireto].

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directodiretodireto
|ét| |ét| |ét|
( di·rec·to di·re·to

di·re·to

)


adjectivoadjetivo

1. Cuja direcção é recta.

2. Que se faz sem intermediários.

3. Que se faz sem rodeios.

4. Imediato.

5. Que incide imediatamente sobre as pessoas ou bens (contribuição).

6. Relativo ao parentesco em linha recta, em que um dos parentes descende verticalmente do outro (ex.: descendente directo; familiares directos).

7. [Figurado] [Figurado] Evidente; claro; formal; absoluto.


nome masculino

8. [Desporto] [Esporte] Soco violento dado de baixo para cima e com o braço parcialmente flectido (ex.: desferiu um directo com a direita).

9. [Radiodifusão, Telecomunicações] [Radiodifusão, Telecomunicações] Transmissão de um evento feita no momento em que ele acontece (ex.: foi convidada para fazer um directo na rádio).


advérbio

10. Sem qualquer desvio ou paragem (ex.: foram directo para casa). = DIRECTAMENTE


em directo

Com transmissão no momento em que acontece. = AO VIVO

etimologiaOrigem etimológica:latim directus, -a, -um, em linha recta, direito.

sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: direto.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: directo.
grafiaGrafia no Brasil:direto.
grafiaGrafia em Portugal:directo.
DiretosDiretos

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.




Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.