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Diários

A forma Diáriosé [masculino plural de diáriodiário].

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diáriodiário
( di·á·ri·o

di·á·ri·o

)


adjectivoadjetivo

1. Que é de todos os dias ou que se faz todos os dias. = QUOTIDIANO


nome masculino

2. Relação do que se faz ou sucede diariamente.

3. Jornal que se publica todos os dias.

4. Obra ou género literário cuja narrativa é feita através de um conjunto de registos mais ou menos diários, geralmente de carácter íntimo.

5. [Informal] [Informal] Despesa diária.

6. [Administração] [Administração] Livro em que, numa conservatória, se inscrevem por sua ordem os pedidos de registo requeridos.

7. [Comércio] [Comércio] Livro em que se inscrevem por sua ordem as transacções quotidianas.

8. [Marinha] [Marinha] Caderno ou livro em que se inscrevem todas as particularidades sucedidas em cada singradura. (Também se diz diário de bordo.)

etimologiaOrigem etimológica:latim diarium, -ii, pagamento diário, registo diário.

Colectivo:Coletivo:Coletivo:diarística.
DiáriosDiários

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.