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toleráramos

A forma toleráramosé [primeira pessoa plural do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de tolerartolerar].

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tolerartolerar
( to·le·rar

to·le·rar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Sofrer ou aceitar o que alguém não deveria permitir ou o que não se atreve a impedir; deixar passar (ex.: não vou tolerar faltas de respeito). = ADMITIR, CONSENTIR, PERMITIR, SUPORTARREJEITAR

2. Aceitar ideias, opiniões ou atitudes diferentes das suas.

3. Não apresentar reacção adversa a; reagir bem a (ex.: o paciente tolerou o aumento da dose; tolerar a dor).


verbo pronominal

4. Aceitar-se mutuamente (ex.: não são amigos, apenas se toleram).

etimologiaOrigem etimológica:latim tolero, -are, suportar, sofrer.

toleráramostoleráramos

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Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.