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manualidade

A forma manualidadepode ser [derivação feminino singular de manualmanual] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
manualidademanualidade
( ma·nu·a·li·da·de

ma·nu·a·li·da·de

)


nome feminino

1. Qualidade do que é manual.

2. Aquilo que é feito com as mãos; trabalho manual.

3. Habilidade ou destreza no trabalho ou na execução de algo com as mãos (ex.: desenvolvimento da manualidade).

etimologiaOrigem etimológica: manual + -idade.
manual1manual1
( ma·nu·al

ma·nu·al

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Relativo a mão.

2. Feito com a mão.

3. Que se pode mover à mão.

4. Que se pode facilmente trazer na mão.

5. Em que se trabalha com as mãos.

6. Que diz respeito a trabalho de mãos.

7. Que se transporta facilmente. = PORTÁTIL


nome masculino

8. [Música] [Música] Teclado de órgão ou de cravo.

etimologiaOrigem etimológica: latim manualis, -e.
vistoPlural: manuais.
iconPlural: manuais.
manual2manual2
( ma·nu·al

ma·nu·al

)


nome masculino

1. Livro pequeno.

2. Livro que sumariza as noções básicas de uma matéria, de um assunto ou de um curso. = COMPÊNDIO

3. Guia prático que explica o funcionamento de algo (ex.: manual da máquina de lavar roupa; manual do utilizador).

etimologiaOrigem etimológica: latim manuale, -is, estojo de livro, livro pequeno.
vistoPlural: manuais.
iconPlural: manuais.
manualidademanualidade


Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.