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lenho

A forma lenhopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de lenharlenhar] ou [nome masculino].

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lenholenho
|â| ou |ê| |ê|
( le·nho

le·nho

)


nome masculino

1. Peça de madeira cortada da árvore. = MADEIRO

2. [Figurado, Poético] [Figurado, Poético] Embarcação.


santo Lenho

A cruz de Cristo.

etimologiaOrigem etimológica:latim lignum, -i, madeira.

iconeConfrontar: lanho.
lenharlenhar
( le·nhar

le·nhar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Cortar lenha.

2. Fazer provisão de lenha.

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] [Automóvel] [Automóvel] Apostar em corrida de automóveis; fazer lenha.

4. [Brasil: Norte] [Brasil: Norte] Ter relações sexuais.


verbo transitivo e pronominal

5. [Brasil: Baía, Popular] [Brasil: Bahia, Popular] Deixar ou ficar em mau estado ou em má situação; sair-se mal. = ARRUINAR, DESGRAÇAR

etimologiaOrigem etimológica:lenha + -ar.

lenholenho

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Traduzir "lenho" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.