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estreardes

A forma estreardespode ser [segunda pessoa plural do futuro do conjuntivo de estrearestrear] ou [segunda pessoa plural infinitivo flexionado de estrearestrear].

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estrearestrear
( es·tre·ar

es·tre·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Usar pela primeira vez (ex.: estrear uma peça de roupa; estrear um carro).

2. Ser o primeiro a servir-se de ou a começar; dar início a (ex.: estrear um vinho). = ABRIR, ENCETAR, INAUGURAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

3. Apresentar ou ser exibido ao público pela primeira vez (ex.: a banda estreia novo álbum no próximo mês; o espectáculo já estreou; o filme estreou-se ontem nas salas de cinema da capital).


verbo transitivo e pronominal

4. Iniciar alguém em alguma actividade ou fazer alguma coisa pela primeira vez (ex.: foi o treinador lisboeta que a estreou no futebol profissional; estreou-se como cozinheiro no restaurante dos pais).

etimologiaOrigem etimológica:estreia + -ar.
Confrontar: estriar.
estreardesestreardes

Auxiliares de tradução

Traduzir "estreardes" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Já tentei de várias formas tentar descobrir o significado da palavra papilocopista ou papiloscopista, porém até o presente momento não obtive resultado. Será que vocês são capazes de descobrir a origem da mesma e seu significado?
A forma correcta é papiloscopista. Trata-se de um neologismo muito frequente no Brasil que designa o especialista que recolhe impressões digitais das papilas dos dedos. O termo dactiloscopista (sem “c” no Brasil: datiloscopista) aparece registado com o mesmo significado.