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estreia

A forma estreiapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de estrearestrear], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de estrearestrear] ou [nome feminino].

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estreiaestréiaestreia
( es·trei·a

es·tréi·a

es·trei·a

)


nome feminino

1. Acto de estrear ou estrear-se.

2. Primeira apresentação pública de um filme ou de um espectáculo (ex.: estreia de um filme).

3. Primeira representação ou apresentação pública de um artista ou de uma companhia ou primeira apresentação numa sala de espectáculo ou numa localidade.

4. Primeiro trabalho ou primeira produção de um escritor, de um artista, etc.

5. Primeiro discurso de um orador.

6. Primeira vez que se usa ou faz alguma coisa.

7. Conjunto das primeiras acções numa carreira, numa função ou numa actividade.

8. Inauguração ou abertura de alguma coisa.

9. [Antigo] [Antigo] Presente do dia de Ano Novo.

etimologiaOrigem etimológica: latim strena, -ae, presságio, presente dado como bom presságio.
grafiaGrafia no Brasil:estréia.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:estreia.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: estréia.
grafiaGrafia em Portugal:estreia.
estrearestrear
( es·tre·ar

es·tre·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Usar pela primeira vez (ex.: estrear uma peça de roupa; estrear um carro).

2. Ser o primeiro a servir-se de ou a começar; dar início a (ex.: estrear um vinho). = ABRIR, ENCETAR, INAUGURAR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

3. Apresentar ou ser exibido ao público pela primeira vez (ex.: a banda estreia novo álbum no próximo mês; o espectáculo já estreou; o filme estreou-se ontem nas salas de cinema da capital).


verbo transitivo e pronominal

4. Iniciar alguém em alguma actividade ou fazer alguma coisa pela primeira vez (ex.: foi o treinador lisboeta que a estreou no futebol profissional; estreou-se como cozinheiro no restaurante dos pais).

etimologiaOrigem etimológica: estreia + -ar.
iconeConfrontar: estriar.
estreiaestreia

Auxiliares de tradução

Traduzir "estreia" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Estou corrigindo um contrato de engenharia, e me deparei com a palavra refratamento. Eles fazem muito uso desta palavra. Ela existe? Nos dicionários que procurei não encontrei. Será que pode me ajudar?
A palavra refractamento (refratamento no português do Brasil) deriva por sufixação do verbo refractar (refratar no português do Brasil) e, apesar de não se encontrar registada nos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, o seu uso é possível visto que está correctamente formada. A palavra refracção (refração no português do Brasil) é mais comummente usada para indicar o “acto ou efeito de refractar” e encontra-se registada nos dicionários de língua portuguesa, pelo que o seu uso é mais aconselhado.



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.