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engorda

A forma engordapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de engordarengordar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de engordarengordar] ou [nome feminino].

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engordaengorda
( en·gor·da

en·gor·da

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de engordar, de tornar ou de ficar gordo. = CEVA

2. Alimentação própria para os animais engordarem. = CEVA

3. [Brasil] [Brasil] Pastagem extensa, geralmente cercada, onde se encerra o gado para descansar ou engordar. = INVERNADA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de engordar.
engordarengordar
( en·gor·dar

en·gor·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Criar gordura.

2. Nutrir, engrossar.

3. Medrar.

4. Enriquecer à custa alheia.

5. [Agricultura] [Agricultura] Adoecer de gordura (o vinho).


verbo transitivo

6. Cevar.

etimologiaOrigem etimológica:en- + gordo + -ar.
engordaengorda

Auxiliares de tradução

Traduzir "engorda" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.