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cercada

A forma cercadapode ser [feminino singular de cercadocercado] ou [feminino singular particípio passado de cercarcercar].

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cercarcercar
( cer·car

cer·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer cerca a.

2. Fechar com muro, sebe, etc.

3. Pôr cerco a. = SITIAR

4. [Figurado] [Figurado] Estar em toda a volta. = CIRCUNDAR, RODEAR

5. Apertar.

6. Constranger.


verbo pronominal

7. Ter determinadas pessoas como companhia; fazer-se acompanhar. = CIRCUNDAR-SE, RODEAR-SE

8. Ficar mais próximo. = APROXIMAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim circo, -are, ir em volta, rodear.
cercadocercado
( cer·ca·do

cer·ca·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se cercou.

2. Que sofre cerco. = SITIADO

3. Defendido por vedação.


nome masculino

4. Terreno rodeado de cerca ou sebes.

5. [Brasil] [Brasil] Cerca.

6. [Brasil] [Brasil] Dispositivo que contém grades ou rede, usado para criar um espaço protegido para crianças pequenas. = PARQUE

etimologiaOrigem etimológica:particípio de cercar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "cercada" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.