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desvendador

A forma desvendadorpode ser [derivação masculino singular de desvendardesvendar] ou [adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino].

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desvendadordesvendador
|dô| |dô|
( des·ven·da·dor

des·ven·da·dor

)


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

Que ou o que desvenda (ex.: conhecimento desvendador; olhar desvendador; texto desvendador; os primeiros navegadores foram os desvendadores de mares e de terras).

etimologiaOrigem etimológica:desvendar + -dor.
desvendardesvendar
( des·ven·dar

des·ven·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Tirar(-se) a venda dos olhos. = DESTAPAR

2. Dar(-se) a conhecer tal qual se é; tornar(-se) visível. = MANIFESTAR, REVELAR

3. [Figurado] [Figurado] Pôr(-se) a descoberto o que era ignorado ou secreto (ex.: a polícia já desvendou o crime; o enigma ainda não se desvendou). = DESCOBRIR, DESLINDAR, REVELAR

etimologiaOrigem etimológica:des- + vendar.


Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].