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deitarmos

A forma deitarmospode ser [primeira pessoa plural do futuro do conjuntivo de deitardeitar] ou [primeira pessoa plural infinitivo flexionado de deitardeitar].

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deitardeitar
( dei·tar

dei·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Estender ao comprido.

2. Meter na cama.

3. Acamar.

4. Inclinar.

5. Fazer cair.

6. Soltar das mãos.

7. Atirar.

8. Arrojar, exalar, vomitar.

9. Brotar, produzir.

10. Verter, deixar sair.

11. Segregar, ressumbrar.

12. Principiar a usar.

13. Atribuir.

14. Pôr.

15. Aplicar.

16. Dar.

17. Fazer.

18. Escolher por meio de voto (ex.: deitar por alguém). = VOTAR


verbo intransitivo

19. Estar virado para.

20. Demorar-se, prolongar-se, durar.

21. Montar, chegar. (Seguido de a e infinitivo, indica o princípio de uma acção.)


verbo pronominal

22. Meter-se na cama.

23. Estender-se para dormir.

24. Lançar-se, arrojar-se.


deitar abaixo

Fazer ruir. = DEMOLIR, DERRUBAR, DESTRUIRERIGIR, ERGUER

[Informal] [Informal] Fazer perder o ânimo. = AVACALHAR, DESMORALIZAR

deitar cartas

Interrogá-las.

deitar de fora

Mostrar.

deitar fora

Desfazer-se de; arrojar.

deitar galinhas

Pôr-lhes ovos para que os choquem.

deitar por fora

Transbordar.

deitar veneno

Julgar malevolamente o que outrem faz ou diz.

deitarmosdeitarmos

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Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Tendo eu consultado a Direcção-Geral dos Registos e do Notariado sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informaram-me os mesmos o seguinte: "Tendo presente a consulta sobre se o vocábulo “Ramberto” pode ser admitido como nome próprio masculino, informa-se que o mesmo não consta dos vocabulários onomásticos disponíveis, pelo que, em princípio, contraria o disposto no artº 103º, nº 2 alínea a) do Código do registo Civil. No entanto, esta Conservatória poderá providenciar para que seja emitido parecer onomástico sobre o vocábulo pretendido, não obstante a demora que possa verificar-se, sendo para o efeito V. Exª convidado a apresentar elementos relativos à origem do nome pretendido, designadamente bibliografias ou outros, e a fazer o respectivo preparo ..." O meu contacto convosco vai no sentido de saber se poderão auxiliar-me na obtenção dos elementos necessários pretendidos pela DGRN e de que forma. Mais informo de que o vocábulo em questão consta no Vocabulário Antroponímico do Dicionário Universal da Língua Portuguesa da Texto Editora.
O antropónimo masculino Ramberto encontra-se registado em algumas obras como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra, Coimbra Editora, 1966), de Francisco Rebelo Gonçalves, ou o Grande Vocabulário da Língua Portuguesa (1.ª ed., 2 tomos, Lisboa, Âncora Editora, 2001), de José Pedro Machado. Também numa das obras deste autor, o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., 3 vol., Lisboa, Livros Horizonte, 2003), esse nome próprio aparece registado e com a informação de que se trata de palavra com origem no francês Rambart, que por sua vez é nome de origem germânica (composto pelas palavras ragin, que significa “conselho”, e berht, que significa “brilhante, ilustre”).