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voto

A forma votopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de votarvotar] ou [nome masculino].

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votovoto
|ó| |ó|
( vo·to

vo·to

)


nome masculino

1. Sufrágio ou manifestação da opinião individual a respeito de alguma pessoa ou de alguma coisa que queremos ou que não queremos que seja eleita ou posta em vigor.

2. Parecer.

3. Acto ou efeito de votar. = VOTAÇÃO

4. Eleição.

5. Lista, nome, ou o que o votante apresenta para exprimir o seu voto.

6. Promessa solene.

7. Cumprimento de promessa.

8. O objecto que representa a promessa.

9. Obrigação contraída moralmente por promessa feita à divindade ou a seres sobrenaturais.

10. Desejo ardente.


fazer votos por

Desejar vivamente.

ter voto na matéria

Ser reconhecidamente competente no assunto em discussão.

voto consultivo

O que se dá como conselho, mas sem força deliberativa ou decisiva.

voto de cabresto

[Brasil] [Brasil] Sistema de controlo dos votos, baseado na pressão e no poder exercido sobre os eleitores.

voto de confiança

[Política] [Política]  Decisão das câmaras legislativas, em virtude da qual fica autorizado o governo para proceder livremente.

voto deliberativo

Direito de voto (em oposição a voz consultiva). = VOZ DELIBERATIVA

voto de qualidade

Voto de desempate concedido aos presidentes de certas corporações, júris, etc.

voto directo

Votação que conduz à eleição imediata e não através de delegados. = SUFRÁGIO DIRECTO

etimologiaOrigem etimológica: latim votum, -i, promessa solene feita a uma divindade, voto, oferenda, desejo, aspiração.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:votação.
votarvotar
( vo·tar

vo·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Dar o seu voto numa eleição.


verbo transitivo

2. Dar o voto em favor de.

3. Fazer voto de, prometer solenemente.

4. Decretar, outorgar, conferir, deferir.

5. Consagrar, dedicar, destinar.


verbo pronominal

6. Consagrar-se, dedicar-se.

votovoto

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Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




As palavras sobre as quais que tenho dúvidas são rentabilidade e rendibilidade. Eu penso que rentabilidade não existe, pois esta palavra refere-se a rendimento e não a rentimento. Ou seja, não se deveria dizer rentabilidade, mas sim rendibilidade. Sei que no vosso site, também tem a designação para a palavra rentabilidade e associam-na a rendibilidade, no entanto gostava de vos perguntar se realmente esta palavra existe, e, se existe, se sempre existiu, ou se só existe desde o novo acordo da língua portuguesa.
As palavras a que se refere estão atestadas em diversos dicionários de língua portuguesa, ainda que os puristas pelejem pela exclusão de rentabilidade em favor de rendibilidade. No entanto, parece ser indiscutível a primazia das formas rentável / rentabilidade (aquelas que alguns consideram galicismos) sobre rendível / rendibilidade (as consideradas correctas), como se pode comprovar, por exemplo, em buscas feitas em páginas da Internet escritas em Português. Certa para uns, errada para outros, a palavra rentabilidade aparece registada já em dicionários do final do século passado (cf. Antônio Geraldo da Cunha, Dicionário Etimológico Nova Fronteira da Língua Portuguesa, Rio de Janeiro, 1982 [1.ª e 2.ª impressões] - Id., 2.ª ed., 1986).