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branqueara

Será que queria dizer branqueará?

A forma branquearapode ser [primeira pessoa de branquearbranquear], [primeira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de branquearbranquear], [terceira pessoa de branquearbranquear] ou [terceira pessoa singular do pretérito mais-que-perfeito do indicativo de branquearbranquear].

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branquearbranquear
( bran·que·ar

bran·que·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

1. Tornar ou ficar mais branco ou mais claro. = BRANQUEJAR


verbo transitivo

2. Dar cor branca a. = EMBRANQUECER

3. Fazer criar cãs ou cabelos brancos. = ENCANECER

4. Limpar metais no branquimento.

5. Fazer desaparecer toda a prova da sua origem irregular ou fraudulenta (ex.: branquear dinheiro; branquear capitais).

6. [Figurado] [Figurado] Fazer desaparecer o carácter negativo ou prejudicial de (ex.: branquear uma ideologia).

7. [Culinária] [Culinária] Dar uma fervura. = FERVER


verbo intransitivo

8. Apresentar cor branca. = ALVEJAR, BRANQUEJAR

9. Expor ao sol para ficar branco ou mais branco. = CORAR

etimologiaOrigem etimológica:branco + -ear.

branquearabranqueara

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).