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capitais

A forma capitaispode ser [feminino plural de capitalcapital], [masculino e feminino plural de capitalcapital], [masculino plural de capitalcapital] ou [segunda pessoa plural do presente do indicativo de capitarcapitar].

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capitarcapitar
( ca·pi·tar

ca·pi·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

Definir ou estabelecer a capitação.

etimologiaOrigem etimológica:latim caput, -is, cabeça + -ar.
Confrontar: captar.
capitalcapital
( ca·pi·tal

ca·pi·tal

)
Imagem

Letra maiúscula.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. [Pouco usado] [Pouco usado] Que importa ou diz respeito à cabeça.

2. Que é relativo à vida de uma pessoa (ex.: pena capital).

3. Que tem grande importância. = ESSENCIAL, FUNDAMENTAL, PRINCIPAL


nome feminino

4. Lugar onde reside o governo central de uma nação.

5. Povoação principal de qualquer circunscrição territorial.

6. Letra maiúscula.Imagem = CAPITULAR, MAIÚSCULA, VERSALMINÚSCULA


nome masculino

7. Dinheiro que constitui o fundo de uma indústria ou de um rendimento.

8. Valores, dinheiro, numerário.

9. [Figurado] [Figurado] Aquilo que constitui fundo ou valor, susceptível de produzir lucros ou vantagens.

10. Fortuna.


capital de risco

[Economia] [Economia]  Valor investido num projecto, sem garantia de retorno.

capital de giro

[Brasil] [Brasil] [Economia] [Economia]  Conjunto de bens e valores necessários para manter a actividade de uma empresa ou de um negócio. (Equivalente no português de Portugal: fundo de maneio.)

capital social

[Economia] [Economia]  Quantia que corresponde à soma dos valores trazidos pelos sócios a uma empresa.

etimologiaOrigem etimológica:latim capitalis, -e.

Auxiliares de tradução

Traduzir "capitais" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).