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auxiliarmos

A forma auxiliarmospode ser [primeira pessoa plural do futuro do conjuntivo de auxiliarauxiliar] ou [primeira pessoa plural infinitivo flexionado de auxiliarauxiliar].

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auxiliarauxiliar
|àuss| |àuss|
( au·xi·li·ar

au·xi·li·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Prestar auxílio a. = AJUDAR, SOCORRER

2. Servir de meio para.


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

3. Que ou o que presta assistência a outrem na realização de alguma actividade.

4. Que ou quem tem uma função secundária em alguma actividade.

5. Diz-se de ou professor universitário antes de se tornar efectivo.


adjectivo de dois géneros e nome masculinoadjetivo de dois géneros e nome masculino

6. [Gramática] [Gramática] Diz-se de ou verbo que entra na formação dos tempos compostos dos outros verbos. = VERBO AUXILIAR


auxiliar de memória

Procedimento ou técnica que facilita a memorização de informação.

Resumo ou conjunto de notas usado como auxílio da memória para determinado assunto ou em determinada circunstância.

[Portugal] [Portugal] Anotação usada fraudulentamente como auxílio num exame. = CÁBULA

etimologiaOrigem etimológica:latim auxiliaris, -e.

Auxiliares de tradução

Traduzir "auxiliarmos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Na frase "aja como homem e pense como mulher", devo usar aja ou haja de agir? Qual é o correto?
Na frase que menciona, Aja como homem e pense como mulher, o termo correcto é aja, forma verbal (3ª pessoa do singular do imperativo, podendo também ser 1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil]) de agir. É uma forma homófona, i.e., lê-se da mesma maneira mas escreve-se de modo diferente de haja, forma verbal (1ª ou 3ª pessoa do singular do presente do conjuntivo [subjuntivo, no Português do Brasil] e 3ª pessoa do singular do imperativo) de haver. Para as distinguir, talvez seja útil ter presente que pode substituir a forma aja (do verbo agir) por actue – “Aja/actue como um homem e pense como uma mulher” – e a forma haja (do verbo haver) por exista – “Haja/exista paciência!”.



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].