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tentasse

A forma tentassepode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de tentartentar] ou [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de tentartentar].

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tentartentar
( ten·tar

ten·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer esforço ou tratar de conseguir atingir um objectivo. = INTENTAR, PROCURAR

2. Usar meios para chegar a um resultado. = DILIGENCIAR, EMPREENDER, INTENTAR

3. Mostrar o intento ou a vontade de. = PRETENDER

4. Instigar, seduzir ou induzir ao que é considerado o mal.

5. Fazer sentir desejo ou vontade de algo. = PROVOCAR

6. Exercitar, experimentar, provar.

7. Arriscar ou expor-se a.

8. Pôr à prova. = TESTAR

9. [Direito] [Direito] Formular ou pôr em juízo. = INTENTAR

10. [Tauromaquia] [Tauromaquia] Proceder à tenta ou corrida de novilhos.


verbo pronominal

11. Correr riscos. = ARRISCAR-SE, AVENTURAR-SE

12. Deixar-se seduzir; cair numa tentação.

etimologiaOrigem etimológica:latim tempto, -are ou tento, -are, tocar, apalpar, ensaiar, experimentar, atacar, procurar seduzir.

Auxiliares de tradução

Traduzir "tentasse" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Não será a palavra revivalismo portuguesa? Porque não existe no dicionário? Será um estrangeirismo? Mas quantos não foram já "absorvidos" por tão correntes no português escrito e falado?
A palavra revivalismo, apesar de não se encontrar na nomenclatura do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, encontra-se registada noutros dicionários de língua portuguesa como, por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, Lisboa, 2001). Deriva da palavra inglesa revivalism e refere-se ao ressurgimento de ideias, modas ou tendências que fizeram parte do passado.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.