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sopraste

A forma soprasteé [segunda pessoa singular do pretérito perfeito do indicativo de soprarsoprar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
soprarsoprar
( so·prar

so·prar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dirigir o sopro para.

2. Agitar com o sopro.

3. Apagar com um sopro.

4. Bafejar, expelir.

5. Avivar as chamas de. = ATEAR

6. Suscitar, estimular.

7. Provocar algo de maneira oculta.

8. Dizer de maneira indirecta ou camuflada. = INSINUAR, SUGERIR

9. Dizer algo às escondidas ou em voz baixa. = COCHICHAR, SEGREDAR


verbo intransitivo

10. Agitar-se.

11. Fazer vento. = VENTAR

12. Emitir sopro.

13. [Informal] [Informal] Denunciar (em segredo).

14. [Informal] [Informal] Dar com a língua nos dentes, cometer inconfidência.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: ASSOPRAR

etimologiaOrigem etimológica:latim suflo, -are.
Confrontar: superar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "sopraste" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.