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socasses

A forma socassesé [segunda pessoa singular do pretérito imperfeito do conjuntivo de socarsocar].

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socar1socar1
( so·car

so·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Dar socos em. = ESMURRAR, ESMURRAÇAR, SOQUEAR

2. Causar contusão. = CONTUNDIR, PISAR

3. [Artilharia] [Artilharia] Calcar a pólvora com o soquete.

4. [Culinária] [Culinária] Espalmar ou mexer com os punhos cerrados (ex.: socar a massa do pão). = AMASSAR, SOVAR

5. [Náutica] [Náutica] Apertar com muita força a volta ou o nó de um cabo de navio.

6. [Brasil] [Brasil] Pisar no gral ou no pilão. = ESMAGAR

7. [Brasil] [Brasil] Meter dentro. = ESCONDER

etimologiaOrigem etimológica:soco + -ar.
socar2socar2
( so·car

so·car

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

[Brasil] [Brasil] Renascer; brotar (a cana-de-açúcar).

etimologiaOrigem etimológica:soca + -ar.

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Traduzir "socasses" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].