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recorremos

A forma recorremospode ser [primeira pessoa plural do presente do indicativo de recorrerrecorrer] ou [primeira pessoa plural do pretérito perfeito do indicativo de recorrerrecorrer].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
recorrerrecorrer
|ê| |ê|
( re·cor·rer

re·cor·rer

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Percorrer um espaço em várias direcções.

2. Esquadrinhar, investigar.

3. Passar várias vezes por.

4. [Artes gráficas] [Artes gráficas] Passar parte das letras ou linhas de uma página ou de uma coluna para a página ou para a coluna seguinte.

5. Lançar mão de, fazer uso de.

6. Valer-se de, dirigir-se a.


verbo transitivo e intransitivo

7. [Jurídico, Jurisprudência] [Jurídico, Jurisprudência] Interpor pedido de revisão de uma decisão judicial; interpor recurso. = APELAR

etimologiaOrigem etimológica:latim recurro, -ere, correr para trás, voltar a correr, voltar, reaparecer.

recorremosrecorremos

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Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.