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recorrentemente

A forma recorrentementepode ser [derivação de recorrenterecorrente] ou [advérbio].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
recorrentementerecorrentemente
( re·cor·ren·te·men·te

re·cor·ren·te·men·te

)


advérbio

De modo recorrente.

etimologiaOrigem etimológica:recorrente + -mente.

recorrenterecorrente
( re·cor·ren·te

re·cor·ren·te

)


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. Que recorre.

2. Que volta a aparecer, a acontecer, a ser feito.

3. [Anatomia] [Anatomia] Que parece retroceder ou voltar para a sua origem.

4. [Matemática] [Matemática] Diz-se de uma série de termos em que o coeficiente de cada um se compõe dos coeficientes de certo número de termos precedentes combinados segundo uma certa lei.


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

5. [Direito] [Direito] Que ou quem recorre ou interpõe recurso de certa decisão judicial.


adjectivo de dois géneros e nome masculinoadjetivo de dois géneros e nome masculino

6. [Portugal] [Portugal] Diz-se de ou ensino destinado a completar a escolaridade de adultos no ensino básico ou secundário.

etimologiaOrigem etimológica:recorrer + -ente.

recorrentementerecorrentemente


Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.