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rapávamos

A forma rapávamosé [primeira pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de raparrapar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
raparrapar
( ra·par

ra·par

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar, com algum instrumento, ferramenta ou mesmo com as unhas, o que é supérfluo ao rés de uma superfície.

2. Cortar com lâmina, navalha ou máquina de barbear (ex.: rapar o cabelo; rapar as axilas).

3. [Informal] [Informal] Passar por experiência ou situação negativa (ex.: rapar fome; rapar frio). = PADECER, SOFRER

4. [Informal] [Informal] Tirar algo a alguém de modo ardiloso ou fraudulento (ex.: os ladrões raparam toda a documentação que estava no cofre). = EXTORQUIR, ROUBAR

5. [Informal] [Informal] Matar.


verbo pronominal

6. Fazer a barba. = BARBEAR-SE


de rapar

[Informal] [Informal] Muito intenso.

etimologiaOrigem etimológica:gótico *hrapon, arrancar, arrebatar, puxar pelos cabelos.

Auxiliares de tradução

Traduzir "rapávamos" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Tenho uma dúvida acerca de uma conjugação perifrástica. Para exprimir a necessidade ou obrigatoriedade de praticar uma acção utiliza-se ter que ou ter de? Ou estão ambos correctos?
Em termos semânticos, as duas construções são usadas para designar a necessidade ou obrigatoriedade (e estão registadas em dicionários, nomeadamente no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências/Verbo, na edição portuguesa do Dicionário Houaiss, do Círculo de Leitores ou no Dicionário Aurélio, da Ed. Nova Fronteira). No entanto, a construção ter que é considerada por vezes como uma construção menos indicada, talvez por ser mais recente na língua.