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podas

A forma podaspode ser [feminino plural de podapoda] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de podarpodar].

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poda1poda1
|ó| |ó|
( po·da

po·da

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de podar.

2. Desbaste.


entender da poda

O mesmo que saber da poda.

saber da poda

Ter conhecimento especial sobre determinado assunto.

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de podar.

poda2poda2
|ô| |ô|
( po·da

po·da

)


nome feminino

[Portugal: Minho] [Portugal: Minho] Foice para podar. = PODADEIRA, PODÃO, PODOA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de podar.

podarpodar
( po·dar

po·dar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Cortar a rama inútil das árvores e das cepas.

2. [Figurado] [Figurado] Cortar, desbastar.

etimologiaOrigem etimológica:latim puto, -are, limpar, desbastar, apurar, calcular, apreciar.

podaspodas

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Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.