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palpitemos

A forma palpitemospode ser [primeira pessoa plural do imperativo de palpitarpalpitar] ou [primeira pessoa plural do presente do conjuntivo de palpitarpalpitar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
palpitarpalpitar
( pal·pi·tar

pal·pi·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Sentir ou ter palpitações ou frémitos (ex.: com o cansaço, as veias do pescoço palpitavam). = LATEJAR, PULSAR

2. Agitar-se de modo ligeiro. = FREMIR

3. Renascer, renovar-se.


verbo transitivo

4. Desejar muito (ex.: o seu coração palpita por um novo romance). = ANSIAR

5. [Figurado] [Figurado] Sobressaltar-se, comover-se (ex.: palpita sempre com a recordação do acidente).

6. Pressentir, supor, suspeitar (ex.: palpita-me que a comida não vai ser suficiente para todos).

7. Procurar saber a opinião de (ex.: a empresa de sondagens palpitou uma amostra da população). = APALPAR, SONDAR


verbo transitivo e intransitivo

8. [Informal] [Informal] Emitir opinião ou sugestão; dar palpite (ex.: o jogo está renhido e não arrisco palpitar; não somos as pessoas indicadas para palpitar sobre o tema).

etimologiaOrigem etimológica:latim palpito, -are, agitar-se, latejar, ofegar, pulsar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "palpitemos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correta: "Ela é mais alta do que ele" ou "Ela é mais alta que ele"?
Ambas as frases estão correctas porque tanto a conjunção que quanto a locução conjuncional do que introduzem o segundo termo de uma comparação, conforme pode verificar clicando na hiperligação para o Dicionário Priberam.

Geralmente, do que pode ser substituído por que: este é ainda pior do que o outro = este é ainda pior que o outro, é preferível dizer a verdade do que contar uma mentira = é preferível dizer a verdade que contar uma mentira.

No entanto, quando o segundo termo da comparação inclui um verbo finito, como em o tecido era mais resistente do que parecia, a substituição da locução do que por que não é possível e gera agramaticalidade: *o tecido era mais resistente que parecia.




Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).