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pagava-o

A forma pagava-opode ser [primeira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de pagarpagar] ou [terceira pessoa singular do pretérito imperfeito do indicativo de pagarpagar].

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pagarpagar
( pa·gar

pa·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Dar o preço estipulado por (coisa vendida ou serviço feito).

2. Satisfazer (uma dívida, um encargo).

3. Remunerar, recompensar.

4. Sofrer as consequências (ex.: pagar os erros). = EXPIAR

5. Ser castigado em lugar de outrem (ex.: paga o justo pelo pecador).

6. [Antigo] [Antigo] Aplacar, apaziguar.


verbo intransitivo

7. Embolsar alguém do que lhe é devido.


verbo pronominal

8. Descontar (do que se há-de entregar) a parte que é devida.

9. Indemnizar-se.

10. Vingar-se, desforrar-se.


pagar bem

Ser pontual ou generoso no pagamento.

pagar caro

Sofrer consequências pesadas ou graves.

pagar mal

Não ser pontual ou não ser generoso no pagamento.

pagar para ver

Ter dúvidas ou estar incrédulo em relação a algo.

etimologiaOrigem etimológica:latim paco, -are, pacificar, domar, cultivar.

pagava-opagava-o

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Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida persistente sobre a pronúncia de algumas palavras que mudam a pronúncia do /ô/ por /ó/, como em ovo e ovos quando no plural. Existe alguma regra que me ajudaria nisto, haja visto que procurei em alguns dicionários e não encontrei referência alguma? Minhas maiores dúvidas são com respeito ao plural das palavras rosto, gostoso e aborto.

A letra o destacada em rosto(s) e em aborto(s) pronuncia-se [o] (no alfabeto fonético, o símbolo [o] lê-se ô), vogal posterior semifechada, como a letra o da primeira sílaba de boda(s). Nestes casos, e contrariamente ao caso de ovo/ovos, não existe alternância vocálica entre o singular e o plural (a este respeito, veja-se a resposta plural com alteração do timbre da vogal tónica).

No caso de gostoso, há uma ligeira diferença entre a norma portuguesa e a norma brasileira: em Portugal a primeira sílaba pronuncia-se g[u]s- e no Brasil pronuncia-se g[o]s- (lê-se ô), quer no singular quer no plural. Por outro lado, e tanto no português europeu como no brasileiro, as palavras formadas com o sufixo -oso [ozu] (lê-se ô) alteram no plural para -osos [ɔzuʃ] (lê-se ó): assim, em Portugal pronuncia-se gostoso [guʃ'tozu] no singular e gostosos [guʃ'tɔzuʃ] no plural; no Brasil lê-se gostoso [gos'tozu] no singular e gostosos [gos'tɔzus] no plural.

Existem dicionários, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário – Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), que possuem transcrição fonética, geralmente de acordo com a norma de Lisboa e do Centro, de quase todas as palavras a que dão entrada (no caso do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências também são transcritos plurais com alternância vocálica ou com outras irregularidades fonéticas), pelo que poderão constituir um instrumento de apoio para a resolução de dúvidas como esta.





Qual é a diferença entre as duas seguintes expressões: "Pelo presente, vimos [...]" e "Pela presente, vimos [...]"?
O adjectivo presente é uniforme, isto é, apresenta uma mesma forma para o feminino (ex.: as pessoas presentes emocionaram-se) e para o masculino (ex.: os rapazes presentes emocionaram-se).

Na acepção que significa “que está à vista”, presente precede habitualmente o nome que modifica (ex.: a presente encomenda; o presente testamento). É muito frequente encontrá-lo no discurso fazendo referência ao suporte, geralmente escrito, que veicula determinada informação (telegrama, carta, mensagem electrónica, etc.); por vezes é também possível encontrar apenas o adjectivo presente, antecedido de artigo, concordando este com o género do referente ausente (ex.: Pela presente [carta] vimos anunciar o fim dos serviços contratados; Pelo presente [comunicado] vimos esclarecer os associados).

Assim sendo, as duas expressões que refere estão correctas, desde que respeitem o género do referente que modificam.