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gazeta

A forma gazetapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de gazetargazetar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de gazetargazetar] ou [nome feminino].

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gazetagazeta
|ê| |ê|
( ga·ze·ta

ga·ze·ta

)


nome feminino

1. Jornal, periódico, folha.

2. [Figurado] [Figurado] Pessoa que dá notícias frescas, que está ao corrente do que há de novo.

3. [Informal] [Informal] Falta às aulas, ao emprego ou a obrigação. = GAZEIO


fazer gazeta

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Faltar às aulas ou às suas obrigações para se divertir. = GAZETEAR

gazetargazetar
( ga·ze·tar

ga·ze·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e intransitivo

Faltar às aulas ou a obrigação para se divertir; fazer gazeta. = GAZETEAR

etimologiaOrigem etimológica:gazeta + -ar.

gazetagazeta


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.