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encostando-a

A forma encostando-aé [gerúndio de encostarencostar].

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encostarencostar
( en·cos·tar

en·cos·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Arrimar.

2. Pôr (a alguém ou alguma coisa) contra um objecto para que fique de pé ou não caia.

3. [Popular] [Popular] Pedir dinheiro a alguém.

4. Incomodar com encostadelas.


verbo transitivo e intransitivo

5. [Futebol] [Futebol] Marcar um golo de forma fácil, empurrando a bola para dentro da baliza.


verbo pronominal

6. Descansar o corpo, apoiando as costas ao que está por trás delas.

7. Deitar-se.

8. Reclinar-se.

9. Arrimar-se.

10. Procurar a protecção de alguém.

11. [Informal] [Informal] Valer-se de.

12. Desculpar-se com.

etimologiaOrigem etimológica:en- + costa + -ar.
encostando-aencostando-a


Dúvidas linguísticas



Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.